sexta-feira, 11 de abril de 2008

AS JANELAS DOS CÉUS ESTÃO ABERTAS


"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes". (Jeremias 33.3)

Ao lermos a bíblia nas variadas traduções que existem, observamos que alguns versículos possuem também várias traduções, este versículo é um deles. Uma tradução diz: "Anunciar-te-ei coisas grandes e firmes"; outra: "Coisas grandiosas e insondáveis". Amados irmãos, existem coisas especiais, e eu diria até reservadas na experiência individual de cada crente. Nem todos os desenvolvimentos da vida espiritual são igualmente fáceis de conquistar. Existem disposições e sentimentos comuns que são desfrutados por toda a família de Deus, como por exemplo: arrependimento, fé, alegria e esperança. No entanto, existe uma esfera superior de comunhão e união consciente com Cristo; mas esta esfera superior está longe de ser uma habitação comum de todos os crentes.

Nem todos nós temos o privilégio de alcançar as alturas como o apóstolo João, que aprendeu ao seio de Jesus, ou o apóstolo Paulo, que foi levado até ao terceiro céu. Existem alturas no conhecimento das coisas “grandes e ocultas” de Deus que olhos de águia e o pensamento de filósofos jamais poderão contemplar. Somente Deus pode nos levar a essas alturas. Elias andando e conversando com Eliseu, foi elevado ao céu por um carro de fogo, com cavalos de fogo (II Rs 2:9-14). Entretanto, o carro em que o nosso Senhor nos leva a essas alturas e os cavalos de fogo aos quais o carro está atrelado, são as nossas orações perseverantes. Queridos irmãos, creiam, orações perseverantes são vitoriosas diante do Deus de misericórdia: "No vigor da sua idade, lutou com Deus; lutou com o anjo e prevaleceu; chorou e lhe pediu mercê; em Betel, achou a Deus, e ali falou Deus conosco" (Oséias 12.3,4).

O profeta Jeremias preso recebe a informação de que ele só precisa pedir para receber. Orações como estas levam o crente ao monte Carmelo, capacitando-o a encher o céu com nuvens de bênção e a terra com chuvas de misericórdia. As orações perseverantes mostram ao crente a herança reservada. Elas nos elevam e nos transfiguram até que, neste mundo, sejamos como nosso Senhor é. Se você deseja atingir algo elevado e extraordinário, olhe para a Rocha que é mais alta do que você (Salmos 61.2), contemplando com os olhos da fé, através da janela da oração persistente. As janelas do céu estão abertas, para aqueles que buscam o Senhor através das orações. Quando você abrir a janela do seu lado, ela não estará trancada do outro lado. Que Deus nos abençoe.

segunda-feira, 17 de março de 2008

SEGUINDO O EXEMPLO DO MESTRE


“Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando seu vitupério.” Hebreus 13.13

O que nos motiva a sair do “arraial do pecado”, não é simplesmente o intenso desejo de ser diferente, e sim seguir o exemplo do nosso Senhor. O Senhor Jesus, ao carregar a sua cruz, saiu da cidade para sofrer. O discípulo tem de seguir o seu Mestre.

O Nosso Senhor Jesus não era do mundo (João 17.14). A vida e o testemunho de Cristo era um constante protesto contra a conformação com o mundo. Não conhecemos outro exemplo de amabilidade pela humanidade como a que encontramos em Jesus, entretanto, Ele estava separado do pecado. Semelhantemente, nós devemos sair ao encontro dEle. O povo do Senhor deve assumir sua posição "fora do arraial", como testemunhas da verdade.

Nós devemos estar preparados para trilhar o caminho estreito e reto. Devemos ter corações destemidos, persistentes, amando a Cristo e sua verdade acima de tudo no mundo. O Senhor Jesus quer que seu povo saia “fora do arraial”, para sua própria santificação.

Nós não podemos experimentar crescimento na graça, em qualquer nível, enquanto estivermos conformados com o mundo. Amado irmão, a vida de separação talvez seja um caminho de tristeza, porém é o caminho de segurança. A vida de separação pode lhe causar muitas dores e fazer de cada dia uma batalha, mas, apesar disso, é uma vida feliz. Nenhuma alegria pode sobrepujar a alegria do soldado de Cristo. “Jesus se revela de modo tão gracioso e proporciona refrigério tão agradável, que o guerreiro sente mais calma e tranqüilidade em sua luta diária do que os outros em seus momentos de descanso.” (Charles Spurgeon)

O caminho de santidade é um caminho de comunhão. É assim que esperamos receber a coroa, se formos capacitados, pela graça divina, a seguirmos fielmente a Cristo até fora do arraial. A coroa de glória seguirá a cruz da separação. Um momento de vergonha será compensado pela honra eterna. Um pouco de testemunho não parecerá nada, quando estivermos para sempre com o Senhor (1 Tessalonicenses 4.17).

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

RAZÕES PARA LOUVAR


“Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.” Lc. 2:20

O anjo do Senhor apareceu para alguns pastores para anunciar-lhes “boa-nova de grande alegria”, o nascimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O texto em questão nos informa que ao verificarem a veracidade deste fato os pastores glorificaram e louvaram a Deus.
Qual a razão do louvor dos pastores? Eles louvaram “a Deus por tudo o que tinham ouvido” – as boas-novas de grande alegria notificando-lhes que o Salvador havia nascido para eles. Queridos, devemos também entoar um cântico de ação de graças, porque temos ouvido a respeito de Jesus e de sua salvação. Os pastores também louvaram “a Deus por tudo que tinham... visto”. Isto certamente torna o nosso cântico mais agradável: o que temos experimentado, o que temos sentido em nosso íntimo, o que tornarmos nossa propriedade, precisa ser transformado em prática, precisa ser o que temos vivido. “De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compus; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor” (Salmos 45:1).
Ouvir a respeito de Jesus não é suficiente. O ouvir pode afinar a harpa; mas os dedos da fé têm de criar a música (Charles Spurgeon). Se você tem visto a Jesus com a visão da fé que Deus lhe outorgou, não permita que nada manche, ou melhor, desafine as cordas de sua harpa. Utilize seu saltério, seu livro de cânticos, a sua harpa, que é a sua vida, no louvor da soberana graça de Deus.
Os pastores louvaram a Deus por causa da harmonia que houve entre o que eles ouviram e o que eles viram. Observe a última sentença – “como lhes fora anunciado”. Você já descobriu que o evangelho é exatamente aquilo que a Bíblia diz que ele deveria ser? Jesus disse que lhe daria descanso – você tem desfrutado a mais doce paz nEle? Jesus afirmou que você teria alegria e consolo por crer nEle – você já recebeu todas estas coisas? Os caminhos dEle são agradáveis e suas veredas, veredas de paz para você? O que o mundo vê em nós, precisa exceder o que eles ouvem de nós. Louvemos e glorifiquemos a Deus por um Salvador tão precioso e tão capaz de satisfazer-nos.